Fome no mundo. Um problema sem solução???

"Resolver o problema da fome
não depende só dos países em desenvolvimento"

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.

E isso quer dizer:

•acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
•sempre: e não só em certos momentos;
•por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
•alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

Quais são as causas?

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:

A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.

A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!

No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!

As verdadeiras causas

As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:

As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.

Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.

Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.

Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.

Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.




Eis o que nos dizem as estatísticas:

- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.

- 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.

- Um terço das crianças dos países em desenvolvimento
apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.

- 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água
potável.

- 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
anêmicas e encontram-se abaixo do peso.

- Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.


Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.
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Associação Prato Cheio

Pessoal, fiquei sabendo de uma ONG super-interessante que é a Associação Prato Cheio -uma Organização Sem fins Lucrativos e possui a qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). A Associação Prato Cheio tem o objetivo de combater o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar.
Desde 2001 a Associação Prato Cheio trabalha em conjunto com doadores, parceiros, voluntários para reduzir o desperdício de alimentos, minimizar os efeitos da fome e melhorar os hábitos nutricionais das populações assistidas.
Atualmente, arrecadam a cada semana, mais de 03 toneladas de alimentos que beneficia cerca de 9000 pessoas em mais de que 50 instituições diferentes.
Seus compromissos básicos são:

· Promover a conscientização sobre o desperdício de alimentos na Grande São Paulo.
· Identificar locais de desperdício no ciclo inteiro (indústrias, transporte, comércio e colheita).
· Coordenar um sistema de arrecadações e redistribuições de alimentos resgatados.
· Oferecer cursos de culinária que ensinam como manipular os alimentos higienicamente e melhor utilizar os alimentos para preservar seus valores nutricionais.
· Avaliar nutricionalmente as crianças de instituições sociais.
· Terceirizar a arrecadação para que as instituições sociais se tornem auto sustentáveis.

Entrem em seu site:http://www.pratocheio.org.br
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38 Receitas para aproveitamento de sobras de pão

Pessoal, Boa Noite!!!!

Achei um site super interessante com diversas receitas com sobras de pão.

Vale à pena dar uma conferida!!!
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Matéria sobre Reaproveitamento de Alimentos - Várias Dicas

Reaproveitar alimentos também é ECOLOGIA, além de fazer bem a sua saúde (e seu bolso!).

Essa matéria foi extraída do site http://www.planetanatural.com.br

Algumas atitudes comuns do dia a dia praticadas pela maioria da população, como por exemplo, cozinhar os alimentos como cenoura, chuchu, e legumes em geral sem a casca, podem retirar as barreiras naturais de proteção destes alimentos contra a perda de seus elementos nutritivos durante a fervura. Excluindo a casca comestível de algumas frutas, acabamos perdendo muitas fibras, que são importantíssimas para o bom funcionamento do intestino. Também não se deve cozinhar os legumes em água e depois jogá-la fora, já que todas as vitaminas hidrossolúveis (aquelas diluídas na água) se perdem.

Você quer saber mais dicas?

Dicas para evitar maiores perdas dos alimentos:

Quando for usar uma metade de abacate, deixe a outra com o caroço – isso evita que ela se deteriore com rapidez;

A abóbora é altamente nutritiva, e devemos nos lembrar de aproveitá-la inteira: casca, folhas, polpa e o cabo. Seus caroços, quando torrados com sal, servem como aperitivo. Use o mesmo procedimento para a soja e sementes do melão;

Cascas, talos e folhas das hortaliças são ricos em fibras e podem ser utilizados em refogados, sopas, bolinhos, recheios para tortas, farofa e etc;

Não adicione bicarbonato de sódio ou outras substâncias químicas na água do cozimento para acentuar sua cor. Alguns nutrientes são destruídos por elas;

Agora, aprenda a reaproveitar sobras de alimentos em algumas receitas interessantes com ingredientes que você nunca pensou em utilizar na sua cozinha:

Pó de Casca de Ovo

Separe a casca, ferva por cinco minutos e seque ao sol. Bata no liquidificador e depois passe por um pano fino. Deve ficar como pó. Utilize uma colherinha nos refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, etc.. O pó de casca de ovo é riquíssimo em cálcio, nutriente importante para o crescimento e prevenção da osteoporose, na gravidez e amamentação.

Talos de Agrião

Faça bolinhos ou refogados com carne moída.

Folhas de Brócolis ao Forno

600 g de folhas de brócolis (1 pé); 2 ovos batidos; 2 colheres (sopa) de margarina; ¼ xícara (chá) de farinha de rosca; 2 colheres (sopa) de queijo ralado; sal à gosto.

Cozinhe um pouco as folhas de brócolis com sal e escorra. Misture a farinha de rosca com a margarina derretida e junte todos os outros ingredientes, menos o queijo ralado que deve ser salpicado por cima. Asse em forno moderado por 30 à 40 minutos.

Cascas de Goiaba

Lave-as bem e bata-as no liqüidificador com água. Adoce à gosto.

Cascas da Maçã

Utilize-as no preparo de sucos e chás.

Doce de Casca de Maracujá

Lave 6 maracujás, descasque-os deixando toda a parte branca e dura com água. Deixe de molho de um dia para outro. Escorra, coloque em uma panela com 2 xícaras de açúcar e 3 xícaras de água. Deixe apurar. Se desejar acrescente canela.

Folhas de Couve-Flor

Prepare sopas com folhas desta hortaliça.

Bolinhos de Folhas de Beterraba

1 copo de talos e folhas lavadas e picadas; 2 ovos; 5 colheres (sopa) de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de água; Cebola picada; Sal à gosto; Óleo para fritar

Bata bem os ovos e misture os outros ingredientes. Frite os bolinhos em óleo quente e escorra em papel absorvente.

Folhas de Uva

Podem ser enroladas com carne moída e servidas com molho de tomate.

Folhas de Figo

Pode-se utilizá-las no preparo de licores, chás ou xaropes.

Doce de Casca de Banana

5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas2 1/2 copos de açúcar.

Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no liqüidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.

Aperitivo de Cascas de Batata

Cascas de batata; Óleo e sal.

Lave as cascas e frite-as em óleo quente, até ficarem douradas e sequinhas. Tempere à gosto.
Pó de Folha de MandiocaA folha de mandioca é rica em vitaminas e ferro. Seque as folhas de mandioca na sombra e depois bata no liqüidificador. Use uma pitada de sal ao preparar um prato.

Molho de Cascas de Berinjela para Massas

2 dentes de alho picados; 3 colheres (sopa) de óleo; 2 copos de cascas de berinjelas cortadas em tiras de 1 cm de largura; 1 1/2 copo de água; Sal e pimenta do reino à gosto; 1 colher (chá) de orégano; 4 tomates sem pele e sem sementes ou 6 colheres (sopa) de polpa de tomate.

Doure o alho no óleo. Junte as cascas de berinjelas e refogue por 5 minutos. Junte a água, o sal, a pimenta do reino, o orégano e os tomates. Cozinhe por uns 5 minutos até engrossar ligeiramente. Dá para meio pacote da massa de sua preferência.

Bolinho de Talo de Brócolis

2 xícaras (chá) de talos de brócolis cozido; 2 ovos; 1 cebola média picada; Sal à gosto; 6 colheres (sopa) de farinha de trigo; Óleo para fritar.

Bata no liqüidificador os talos cozidos juntamente com os ovos. Retire e misture os ingredientes restantes. Frite as colheradas em óleo quente.

Rama de Cenoura

Com o ramo de cenoura, experimente preparar bolinhos, sopas, refogados e enriquecer tortas e suflês .

Ramas de Cenoura Crocantes

1 xícara de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de óleo; Sal a gosto; 30 raminhos de folhas de cenoura; Óleo para fritar; Misture a farinha com o óleo, o sal e 1/2 xícara de água.

Passe ligeiramente os raminhos na massa sem cobrí-los totalmente e frite no óleo quente.

Doce de Casca de Melancia

Cascas de 1/2 melancia; 1/2 kg de açúcar; Cravo à gosto; Canela em pau à gosto.

Remova a parte verde da casca, passe a polpa branca pelo ralador grosso e reserve. Misture o açúcar com 1/2 copo de água, junte cravo, canela e faça uma calda deixando ferver por 10 minutos .

Patê de Talos de Legumes

2 colheres de talos de beterraba e de espinafre; 1 copo de ricota ou maionese; Sal e pimenta à gosto. Bata tudo no liqüidificador. Sirva gelado.

Pudim de Casca de Goiaba

1 copo de suco de casca de goiaba; 1 copo de água; 2 colheres bem cheias de maisena; 3 colheres bem cheias de açúcar.Dissolva a maisena, junte os demais ingredientes e misture bem. Leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Despeje em forma umedecida e leve à geladeira.

Geléia de Casca de Abacaxi

Cascas de um abacaxi; 4 copos de água; Açúcar, o quanto baste; 3 colheres bem cheias de maisena .Lave com uma escovinha as cascas do abacaxi. Bata as cascas junto com a água no liqüidificador. Passe por uma peneira. Junte o açúcar e a maisena dissolvida. Leve ao fogo e deixe cozinhar bem. Despeje em pirex previamente umedecido. Sirva gelado.A receita abaixo foi extraída do livro "Diga não ao desperdício" - Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo

Doce de Casca de Abacaxi com Côco

Casca de 1 abacaxi picada; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 pacote de 100g de côco ralado; 1 colher (sopa) de margarina.

Descasque 1 abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a mistura no liquidificador e coe. A parte que ficou na peneira leve ao fogo em uma panela e acrescente o açúcar, o côco, a margarina e o cravo, se quiser. Mexa sempre até desprender do fundo da panela. Dá 16 porções
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BOLO DE BAGAÇO DE MILHO

CUSTO UNITÁRIO: R$ 0,09
RENDIMENTO: 16 porções
TEMPO DE PREPARO: 1 h

INGREDIENTES:

-03 ovos
-03 xícaras de chá de bagaço de milho
- 01 xícara de chá de leite
- 02 colheres de sopa de margarina
- 01 colher de sopa de fermento em pó
- 02 xícaras de chá de farinha de trigo
- 02 xícaras de chá de açúcar

PREPARO:

Bata as claras em neve e reserve. Rale o milho e separe o bagaço,
passando pela peneira. Bata no liquidificador os demais ingredientes.
Acrescente as claras em neve e mexa delicadamente. Leve para assar em forno
preaquecido.

Dica: Com o caldo, faça suco de milho ou curau.
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Sugestão de Vídeo

Uma deliciosa receita de bolo de banana com casca....
Várias pessoas fizeram e comprovaram que é delicioso !

Fonte: http://www.bolsademulher.com
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Coleta Seletiva e Reaproveitamento de Alimentos
Saúde & Qualidade de Vida - Curiosidades


Atualmente, um dos maiores problemas ambientais que atinge a população é a produção excessiva de lixo, seja qual for sua origem. As principais causas relacionadas a este crescimento são o aumento populacional, consumo de produtos industrializados, ausência de políticas preventivas, etc. Frente a isso, a sociedade tem se mostrado consciente e vem se organizando para combater este problema, sendo que a coleta seletiva é uma das principais medidas que vem sendo tomadas com tal preocupação ambiental/geográfica, sanitária, social, econômica e educativa.
A coleta seletiva pode ser definida como a separação do lixo orgânico (úmido) do lixo reciclável (seco), que pode ser realizada nas próprias residências pela população, visando a melhoria da qualidade de vida e redução dos impactos ambientais. Em pesquisa realizada pela Ciclosoft, em 2006, foi observado que no Brasil hoje 327 prefeituras operam programas de coleta seletiva. Segundo o IBGE (2003), o Brasil possui 5.563 municípios, ou seja, a coleta seletiva ocorre em menos de 6% das cidades do país.
Entender a importância é o primeiro passo, mas saber praticar é um desafio maior. Ao contrário do que muitos imaginam, a relação custo/benefício de um projeto de reciclagem bem gerenciado pode apresentar resultados positivos. Dentre os benefícios que podem ser alcançados com a coleta seletiva podemos citar a economia de energia, redução da poluição, geração de empregos, melhoria da qualidade de vida da população, diminuição da extração de recursos naturais, etc. Além disso, quando participamos deste programa estamos contribuindo para reciclagem de alimentos, uma alternativa barata e prazerosa considerada um dos caminhos para o combate à fome e a miséria.
Juntamente com a coleta seletiva é preciso conscientizar a população quanto ao desperdício e reaproveitamento de alimentos. A alimentação é a base da vida e dela depende o estado de saúde do ser humano. O desconhecimento dos princípios nutritivos dos alimentos, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares. Atualmente, a alimentação alternativa, isto é, o aproveitamento total dos alimentos, serve para diminuir os gastos com alimentação e dar de comer a quem não tem recursos. O Brasil é um dos maiores produtores de frutas do mundo, mas quase a metade do que aqui é produzido se perde, cujas principais causas são os problemas de colheita, a falta de embalagens específicas a cada fruta, seu transporte e conservação, e principalmente seu desperdício promovido pelo intermediário e pelo consumidor final. A quantidade de frutas que é desperdiçada no Brasil é equivalente ao que produzem juntos Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Peru.
É importante ressaltar que as perdas não ocorrem somente em plantações, transporte e armazenamento inadequado, mas também no preparo incorreto dos alimentos. Algumas atitudes praticadas pela maioria da população como, por exemplo, cozinhar os legumes sem a casca, podem em longo prazo contribuir para que o volume de lixo aumente. Hoje o desperdício total de alimentos no Brasil, não contando o que é desprezado em residências, é de aproximadamente 9 bilhões de toneladas/ano.
Esse quadro pode ser revertido principalmente através da educação. Como o problema no nível macroeconômico é de difícil solução por envolver diversas variáveis, deve-se iniciar essa educação no ciclo básico das escolas, sejam públicas ou não que podem trabalhar de uma forma diferenciada ligada à nutrição. Com o restante da população é necessário que seja feito um trabalho de conscientização, tanto em residências como em estabelecimentos comerciais, visando o aumento do número de pessoas e entidades envolvidas.
Como sugestão para iniciarmos a mudança de comportamento necessária a preservação do planeta, podemos utilizar menos embalagens de plásticos no mercado ou outro local de compras, preferir embalagens e sacolas de papel e outros materiais recicláveis, preferir alimentos que sejam produzidos na sua região e que não levaram muito tempo no transporte, comprar apenas as quantidades que serão realmente utilizadas, planejar a lista de compras para evitar o desperdício e, conhecer mais sobre o melhor preparo e armazenamento dos alimentos.
A colaboração com este e outros programas educacionais é importante para preservar a natureza e garantir um futuro melhor para o nosso planeta e para a humanidade.

Referências Bibliográficas

Jornal da Unicamp. Campinas, n.162, maio de 2001.

Santos ASF, Agnelli JAM, Manrich S. Tendências e desafios da reciclagem de embalagens plásticas. Ciência e Tecnologia 2004; 14(5): 307-12.
Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN). Disponível em www.asbran.org.br Acesso em 27 de abril de 2007.
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DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS



O segredo de uma boa alimentação está ao nosso alcance. Para chegar lá é preciso só ter a vontade de chegar lá e mudar, para podermos garantir uma boa saúde e uma vida plena. (Gerbardinger)



A questão da fome no mundo e no Brasil é apontada pelos estudiosos com tendo causas várias. Cada um defende uma tese. Muito se discute e pouco se faz.

Enquanto eles se engalfinham em discussões intermináveis, milhões de crianças crescem desnutridas ou subnutridas, com sérias conseqüências para seu desenvolvimento físico, mental e intelectual, enquanto outro tanto — adultos e crianças — morrem de fome.

Enquanto isso, milhares de toneladas de alimentos são jogadas no lixo.

Calcula-se que o consumo anual de alimentos no mundo é de 375 milhões de toneladas e a maior parte dele provém das plantas. Se se considerar que 10% deste alimento são vegetais consumidos in natura e que outros 10% destes vegetais são de folhas e talos aproveitáveis na alimentação e são jogados fora, tem-se um desperdício de quase 4 milhões de toneladas de alimentos.

A quantia acima aventada pode ser superior ou inferior aos 10% que hipoteticamente se considerou, mas mesmo assim é um desperdício muito grande de alimentos.

O desperdício se dá em todas as fases da produção de alimentos, desde o seu plantio e colheita, até o consumidor final. Calcula-se que hoje, no Brasil, 20% de toda a sua produção agrícola se perde durante a colheita e que outro tanto durante o transporte ou devido a embalagens inadequadas. Esta perda só não se compara aos países do primeiro mundo, onde ela é menor, mas há países que perdem até 70% de sua produção devido a causas diversas.

Tudo isso determina a incineração de milhares de toneladas de alimentos devido à sua má conservação, deterioração ou contaminação por agrotóxicos.

Só para se ter uma idéia, no CEAGESP do Rio de Janeiro há um desperdício diário de 40 toneladas de alimentos.

Outro fato que se deve destacar em relação ao Brasil é o de que existe uma lei que não permite que restaurantes distribuam as sobras de alimentos. Não aqueles que sobraram nos pratos, mas os não-consumidos. Se isso fosse permitido, algumas toneladas de alimentos de boa qualidade e já preparados poderiam ser distribuídas entre as camadas mais pobres da sociedade.

Muitos economistas e governantes justificam a fome pela densidade demográfica. Dizem que há muita população para pouco alimento. Se assim fosse, a África, com uma densidade demográfica de 18 h/km 2 não sofreria com a fome; enquanto a Europa Ocidental, com 98h./km 2 , estaria com um sério problema de alimentação. O fato é que se dá exatamente o contrário, o que determina a invalidade desta tese.

Outros alegam que há fome na África porque somente 30% de suas terras são produtivas.Essa tese também é invalidada se ela for comparada a Mônaco, um mini-estado onde não se passa fome. O fato é que na primeira não há poder de compra, enquanto na segunda esse poder é bastante grande.

Há aqueles que dizem haver muita população para pouco alimento. No entanto, se se considerar que um adulto não desportista necessita de 2500 calorias diárias e se imaginar que uma criança consuma tanto quanto um adulto, observar-se-á que a produção atual de alimentos é suficiente para uma população projetada para o ano 2015.

Portanto o problema da fome não é devido a nenhum dos fatos acima relacionados, mas político-econômico.

As estimativas mundiais atuais indicam que:



1.Cerca de 24.000 pessoas morrem diariamente devido à fome, ou a causas relacionadas com a ela. Este número diminuiu de 35.000, há dez anos, e de 41.000, há vinte anos.

2. Atualmente, 10% das crianças dos países em desenvolvimento morrem antes dos cinco anos. Há cinqüenta anos, esta percentagem era de 28%.

3. A escassez de alimentos e as guerras são responsáveis por apenas 10% das mortes devido à fome embora sejam estas, normalmente, as causas apontadas mais freqüentemente. A maior parte das mortes por fome é provocada pela desnutrição crônica. As famílias simplesmente não conseguem obter comida suficiente

4. Além da morte, a desnutrição crônica também provoca a diminuição da visão, a apatia, a atrofia do crescimento e aumenta consideravelmente a susceptibilidade às doenças. As pessoas que sofrem de desnutrição grave ficam incapacitadas de funções até mesmo a um nível mais básico.

5 Segundo as estimativas, cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de fome e subnutrição, cerca de 100 vezes mais do que as que morrem anualmente em conseqüência dela.

6. Muitas vezes, são necessários apenas alguns recursos simples para que os povos empobrecidos tenham capacidade de produzir alimentos bastantes para se tomarem auto-suficientes. Estes recursos incluem sementes de boa qualidade, ferramentas adequadas e o acesso à água. Pequenas melhorias nas técnicas de cultivo e nos métodos de armazenamento de alimentos também são úteis.

7. Muitos peritos nas questões da fome acreditam que,fundamentalmente melhor maneira de reduzir a fome é através da educação. As pessoas instruídas têm uma maior capacidade para sair deste ciclo de pobreza que provoca a fome.( * )



Alguns desses problemas com a fome podem ser resolvidos com pequenas modificações tais como: acesso à água, novos tipos de semente, orientação para o cultivo, solos, etc.

Mas o que fundamentalmente tem maiores chances de reduzir a fome é a educação de qualidade voltada para a formação de um cidadão consciente e preparado para a vida, capaz de resolver os problemas que se lhe opuserem.



O caso brasileiro



O Brasil é um país de contrastes: é o 4º produtor mundial de alimentos, mas ocupa o 6º no mundo em subnutrição, perdendo apenas para a Índia, Bangladesh, Paquistão, Filipinas e Indonésia; é o 8] país nos indicadores econômicos e o 52º nos sociais, o que demonstra o desequilíbrio que existe entre o seu potencial econômico e a qualidade de vida da população.

Nos dias de hoje, 30% da população é mal nutrida, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total dos trabalhadores rurais são sem-terra.

Existe ainda o problema crescente de concentração da produção agrícola, ou seja, um pequeno grupo de agricultores latifundiários, ou agroindústrias, produzem a maior parte dos alimentos, sendo ela voltada unicamente para a exportação. Isso determina que o pequeno produtor, tradicionalmente voltado para produtos de consumo interno, seja expulso de suas terras, aumentando as migrações, os conflitos de terra e o aumento da fome, uma vez que o pequeno agricultor expropriado perde em muito seu poder de compra.

Com toda essa problemática, todos sofrem conseqüências sérias, principalmente as crianças e jovens. Nas escolas públicas de ensino fundamental são notórias as conseqüências geradas pela subnutrição e desnutrição. Esses alunos são apáticos, têm grandes dificuldades de aprendizagem, são lentas e muitas vão para a escola para ter direito à merenda escolar, talvez sua única alimentação diária. Se bem que ela não consegue nutrir todas as suas necessidades, ao menos as minimiza.

Apesar das diversas explicações e teorias que pretendem explicar esse problema, as verdadeiras causas da fome, ou melhor, o conjunto de causas, não surgem nelas ou delas são escamoteadas. E ainda há pessoas que acreditam nelas.

Considerando-se apenas os aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais, a verdadeira explicação para a fome está em vários fatores:

• a grande diferença de renda e seu contraste: poucos ganham muito e muitos, pouco;

• o sub-aproveitamento do espaço rural por atividades agropastoris, enquanto milhões de pessoas não possuem terra para cultivar;

• a utilização da terra para uma agricultura comercial de exportação, em detrimento da agricultura voltada para o mercado interno;

• a injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada na concentração de grandes latifúndios nas mãos de poucos;

• o difícil acesso aos meios de produção pelos pequenos produtores rurais e população em geral;

• a invasão do campo pelo capitalismo selvagem;

• a influência das transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares da população;

• a utilização do agropoder ou da "diplomacia de alimentos" como arma nas relações entre os países;

• a canalização de grandes recursos financeiros para a produção de material bélico e que poderiam ser mais bem utilizados na produção de alimentos;

• o grande consumo de cereais (60,6%) na alimentação animal dos países desenvolvidos, em contraposição à falta de alimentos nos países subdesenvolvidos;

• a relação entre as dívidas externas do terceiro mundo e a deterioração cada vez mais elevada de seu nível alimentar;

• a relação entre a cultura e a alimentação;

• a falta de uma política agrária que leve o homem do campo a lá permanecer e produzir;

• a falta de informação à população de como usar os alimentos por completo, usando-os na alimentação diária, em sucos, chás e adubação orgânica.

Alterar essas situações significa mudar, alterar a vida da sociedade, o que irá certamente contrariar interesses das elites e seus privilégios. É mais cômodo para eles responsabilizar o crescimento populacional, a "preguiça" do homem do campo pela fome existente no país.

Mas a situação tem e deve ser mudada. Não adianta esperar por iniciativas do governo que elas dificilmente virão. É a sociedade em geral e principalmente aqueles grupos sociais mais carentes que devem buscar a solução para seu problema nutricional. Esse trabalho é individual e grupal a um só tempo: individual na iniciativa e utilização de alimentação alternativa, e social na divisão do saber sobre este tipo de alimentação e na sua pregação.

E essa mudança deve ser iniciada na escola pública, cuja clientela é a que mais sofre com os problemas de subnutrição e desnutrição.Com orientações simples e corretas pode-se conseguir uma mudança de hábito e ensinar ao aluno como melhor utilizar aqueles alimentos, principalmente os vegetais, a que tem mais fácil acesso, a evitar o desperdício dentro de casa e a reciclar os alimentos.


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( * )Fontes, por item: 1. O Projeto da Fome, Nações Unidas; 2. CARE; 3. Instituto para a Política da Fome e Desenvolvimento; 4. Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM); 5. Organização Alimentar e Agrícola das Nações Unidas (FAO); 6. Oxfam; 7. Fundo Internacional da Auxílio à Criança das Nações Unidas (UNICEF).
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Indicação de Site

Galera, tem um site muito interessante sobre desperdício de alimentos que funciona da seguinte forma:

O Banco de Alimentos atua de 3 (três) maneiras distintas e interligadas, quais sejam:
1 - Fornecemos alimentos e combatemos o desperdício;

2 - Promovemos ações educativas e profiláticas voltadas às comunidades atendidas;

3 - Expandimos nossas ações e conhecimento para fora das áreas circunscritas onde existe o problema concreto da fome para atingir à sociedade como um todo, no sentido de promover uma mudança de cultura, incentivando a ação.



O Banco de alimentos é uma Organização Não Governamental. As ONGs caracterizam-se como grupo de pessoas que se organizam na defesa dos direitos, em organizações privadas sem fins lucrativos. As ONGs surgiram no mundo na década de 70, sintonizadas com os objetivos e dinâmica dos movimentos sociais.
O Banco de Alimentos, trabalha, efetivamente, desde janeiro de 1999. Seu objetivo é minimizar os efeitos da fome, através do combate ao desperdício de alimentos e promover educação e cidadania.


Entrem lá e espiem pois vale à pena!

O Banco de alimentos nasceu em 1998, da iniciativa de Luciana Chinaglia Quintão.
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Terceira idade aprende a reaproveitar alimento
Ana Paula Fonseca


Com a finalidade de ajudar os moradores do bairro do Leme e das favelas do Chapéu, Mangueira e Babilônia foi criada no Rio de Janeiro pela Arno a "Casa do Vovô". O projeto ensina a reaproveitar alimentos qualificando profissionalmente pessoas da terceira idade ou desempregadas para que possam gerar renda e montar seu próprio negócio.

A Casa do Vovô faz a inclusão social oferecendo cursos gratuitos de culinária, etiqueta e artesanato. Nas oficinas de culinária as pessoas aprendem técnicas para reutilizar os talos, cascas e folhas fazendo doces e recheios para pães ao invés de jogar no lixo.

"Infelizmente as pessoas jogam fora cascas e talos, pois acham que não presta, entretanto é esse alimento que mais tem nutrientes", afirma o gerente de Responsabilidade Social da Arno, Mauro Almeida.

Durante o curso de culinária as pessoas aprendem tudo sobre higiene na cozinha: que o cabelo deve estar preso, unhas cortadas, o ambiente deve estar limpo antes de fazer a receita, para que depois os alimentos sejam vendidos para a população ou comércio.

Também são utilizados nas aulas receitas de datas comemorativas, para que as pessoas possam obter renda extra no final do mês vendendo os produtos confeccionados em suas casas. Além dessas receitas os próprios alunos trazem suas receitas e trocam entre si.

Segundo Almeida, as receitas são direcionadas ao reaproveitamento de alimentos, pois assim as pessoas podem trabalhar como autônomos, montar o seu comércio ou mesmo trabalhar em padaria e confeitaria utilizando essas técnicas.

Essa iniciativa conta com a contribuição das associações de moradores, da Casa Gourmet - que equipou o espaço com forno elétrico, batedeira e liqüidificador - e também com a ajuda de empresas que doam alimentos. O espaço ganhou dos moradores um fogão, uma geladeira e um microondas.

"O curso tem como idéia fazer com que essas pessoas se sintam úteis na sociedade, produzindo coisas que a população consome diariamente para assim gerar uma renda extra no final do mês", disse Almeida informando que o espaço atende 10 pessoas por semana.
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Aproveitamento integral de alimentos ajuda na economia


Marta Erhardt, do A TARDE On Line

Cerca de 30% da produção mundial de alimentos é desperdiçada devido às falhas no sistema de colheita, transporte, armazenagem e comercialização, segundo estimativa apontada pela nutricionista e professora da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Roseanne Dantas. Segundo ela, no Brasil, aproximadamente 70 mil toneladas de alimentos são jogadas no lixo diariamente, o que confere ao país o desonroso título de “país do desperdício”.

“Nós brasileiros perdemos mais de R$12 bilhões por ano com o desperdício de alimentos. Os supermercados jogam fora 13 milhões de toneladas de alimentos anualmente. Nas feiras livres de São Paulo, mais de mil toneladas vão para o lixo todos os dias”, frisa.

De acordo com a professora, a falta de conhecimento da população sobre os potenciais nutritivos dos alimentos e a falta de aproveitamento de muitos deles ocasiona o desperdício de recursos alimentares. “O desperdício é um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de alimentos, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Nessa ótica, somos favoráveis a aproveitar melhor o que compramos”, relata.

No entanto, Roseanne Dantas ressalva que os profissionais da área de saúde não são favoráveis ao aproveitamento integral de alimentos enquanto política pública para resolver o problema da fome. “Os fatores que levam camada expressiva da população a situação de fome são a falta de renda, em função da baixa escolaridade, baixa qualificação da mão de obra. Infelizmente, a resolução desse quadro não depende de soluções técnicas, o caminho é a decisão política onde o foco central deve ser a geração de emprego para melhorar a renda da população, visando a acessibilidade a alimentação saudável”.

Em época de alta nos custos com a alimentação, o aproveitamento integral de alimentos - técnica que busca aproveitar melhor o que é comprado – traz benefícios para o bolso e a saúde dos consumidores. Roseanne Dantas explica que o princípio básico do aproveitamento integral de alimentos é a complementação de refeições, com o objetivo de reduzir custo, proporcionar preparo rápido, além de oferecer paladar regionalizado. “Utilizar o alimento em sua totalidade significa mais do que economia. Significa usar os recursos disponíveis sem desperdício, reciclar, respeitar a natureza e alimentar-se bem, com prazer e dignidade”, destaca a professora.

Ela revela que para aproveitar melhor os alimentos é preciso comprar bem, dando preferência a legumes, hortaliças e frutas da época; cuidar da conservação, com o armazenamento em locais limpos e em temperaturas adequadas a cada tipo de alimento; e ter cuidado no preparo, lavando bem os alimentos, não retirar cascas grossas e preparar apenas a quantidade necessária para a refeição da família. O aproveitamento de sobras e aparas é recomendado pela nutricionista, desde que mantidas em condições seguras até o preparo.

Confira maneiras variadas para uso do alimento:

• Carne assada: croquete, omelete, tortas, recheios.
• Carne moída: croquete, recheio de panqueca e bolo salgado;
• Arroz: bolinho, arroz de forno, risotos.
• Macarrão: salada ou misturado com ovos batidos.
• Hortaliças: farofa, panquecas, sopas, purês.
• Peixes e frango: suflê, risoto, bolo salgado.
• Aparas de carne: molhos, sopas, croquetes e recheios.
• Feijão: tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos.
• Pão: pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada.
• Frutas maduras: doces, bolo, sucos, vitaminas, geléia.
• Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete.
• Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora.
• Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba.
• Entrecascas de melancia, maracujá.
• Sementes de: abóbora, melão, jaca.
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Receita super-econômica


Oi pessoal, estou colocando aqui uma das receitas de reaproveitamento de alimentos do programa alimente-se bem com R$ 1,00 um programa criado pelo SESI -SP em 1999.

O “Alimente-se Bem com R$ 1,00″ é um programa educativo, que incentiva a mudança de hábitos alimentares para a população. Suas aulas práticas ensinam receitas saborosas e nutritivas a baixo custo, utilizando conceitos para o aproveitamento integral dos alimentos.

Receita Almôndegas de Arroz


Custo unitário: R$ 0,39
Valor Calórico da porção: 879,95 Kcal
Rendimento: 04 porções
Tempo de preparo: 45 min

Ingredientes:

Arroz – 1 xícara (chá)
Ovo – 1 unidade
Queijo ralado – 2 colheres (sopa)
Carne moída – 250 gramas
Salsa – 2 colheres (sopa)
Sal a gosto
Farinha de trigo – 1 xícara (chá)
Óleo – 1 xícara (chá)

Preparo:

Prepare o arroz como de costume. Tire do fogo, coloque numa tigela e deixe esfriar. Acresente o ovo, o queijo ralado, a carne moída e a salsa. Verifique o sal. Faça com essa mistura pequenas almôndegas. Passe-as na farinha de trigo. Leve ao fogo uma panela com óleo e deixe aquecer. Frite as almôndegas aos poucos.

Dica: Frite devagar para cozinhar por dentro.
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Doce de Casca de Maracujá


Pessoal, estou postando esta receita que fiz neste final de semana e posso garantir que ficou maravilhosa!!!!
Segue:


INGREDIENTES
500 gramas de açúcar
3 xícaras de água
cravo da índia a gosto
8 unidades de cascas de maracujá azedo
1/2 xícara de suco de maracujá peneirado
PASSO A PASSO
Descasque o maracujá e corte em pétalas deixe de molho na véspera e troque a água pelo menos 3 a 4 vezes para o doce não amargar.

Leve ao fogo o açúcar ,a água e os cravos e deixe até obter o ponto de fio fraco,escora as pétalas e cozinhe nessa calda por até 20 minutos ou até ficarem macias.

Depois acrescente o suco de maracujá deixe levantar fervura e deixe cozinhar por mais 5 minutos ,sirva gelado.

Você pode guardar em potes na geladeira por até 5 dias ,escolha as cascas mais bonitas pois facilita na hora de descascar.
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Cartilha do Sesc para reaproveitamento dos alimentos

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Mais Você - Rede Globo

Pessoal, segue um link do programa de televisão Mais Você da Rede Globo com várias receitinhas práticas e muito saborosas e, principalmente, super econômicas.
Vale à pena conferir!!!!
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Para variar um pouquinho... receitinhas econômicas para aproveitar alimentos

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Alimente-se Bem

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Farofa de Folhas e Talos

Ingredientes:
2 colheres (sopa) margarina ou óleo
2 colheres (sopa) de cebola ralada
2 xícaras de farinha branca
sal a gosto
folhas e talos de couve, lavados, picados e refogados
1 pimenta de cheiro picada

Modo de preparar
Derreta a margarina ou óleo e refogue a cebola até dourar. Acrescente as folhas e talos e sal aos poucos vá colocando a farinha branca.
Mexa bem e em seguida é só servir.

OBS: Pode ser usado folha de beterraba, repolho, couve-flor, brócolis ou os talos.





Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009.
Receita feita por: Socorro Viana (Nutricionista do SESC - AMAZONAS)
Contatos: (0xx92) 622-7698
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Receitas com cascas


Selecionei umas receitas na net que me parecem super saborosas. Todas as receitas são com cascas.Vamos lá:



Bolinho de Casca de Batata

Ingredientes
2 xícaras de casca de batata cozidas e batidas
2 xícaras de farinha de trigo
2 ovos
2 colheres de salsinha picada
Sal (o suficiente)
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
Óleo para fritar

Modo de preparo

Ferver as cascas de batata e bater no liquidificador. Colocar a massa numa tigela, acrescentar os ovos, a farinha, o sal e o fermento. Misturar bem. Aquecer o óleo e fritar os bolinhos às colheradas. Eu tambem gosto de assar as cascas da batata ainda crua, fica muito bom.

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Doce de Casca de Banana

5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas
2 1/2 copos de açúcar.
Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no liqüidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.

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Torta salgada de Casca de Abóbora com recheio de talos

Ingredientes
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
1 xícara (chá) de talo de couve e salsa
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de casca de abóbora
1/2 pacote de queijo ralado(50 g)
1 copo de leite (250ml)
1 cenoura ralada
1/2 copo de óleo
1 cebola pequena
1 dente de alho
Sal a gosto
3 ovos

Modo de Preparar

Recheio:
Refogar a cebola , o alho, os talos e a cenoura.

Massa:
Colocar os ovos , a casca de abóbora, o óleo, o queijo ralado, o leite e o sal no liquidificador. Despejar a massa em uma vasilha e misturar o trigo, o recheio e o fermento em pó.
Levar ao forno por 30 minutos em fôrma previamente untada com margarina ou óleo e farinha de trigo.

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Casca de Maracujá recheada com carne moída

Ingredientes:
Maracujás
Água
Sal
Cebola
Alho
Carne moída
Tomate picado e salsinha
Molho de tomate (feito com cebola, alho, tomate picado, 1
colher de extrato de tomate, água e sal e salsa picada -
adicionada depois que levantar a fervura do molho)

Mode de preparo:

Lave bem os maracujás.
Corte ao meio, tire a polpa e também a pelinha branca (porque é
amarga).
Coloque a casca de maracujá de molho em água morna por 4h para
tirar o possível gosto amargo da casca. Então, afervente até que
ela fique macia.
Afervente em água e sal, desprezando a água utilizada para deixar
a casca de molho. Coloque água nova.
Em meia hora, as cascas ficam cozidas.
Em outra panela, frite cebola e alho e refogue a carne moída.
Acrescente tomate picado e salsinha.
O grande diferencial dessa receita são os talos de salsinha, que
normalmente a dona de casa despreza e é tão importante porque é
rico em vitamina C.
Ponha um pouco de sal e a carne está pronta.
Para jogar um molho de tomate por cima.
Recheie as cascas, uma por uma. Cubra as cascas com o molho.
Monte o prato decorado com talos de salsa.

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Geléia de Casca de Melão

Ingredientes:
Casca de um melão médio
1 pauzinho de canela
2 cravos inteiros
açúcar
água

Modo de preparo:

Lavar e cortar em pedaços a casca do melão (casca externa e branca) e levar para a cozinhar com água que as cubra inteiramente. Cozinhar até que se desfaça a parte branca.
Coar em pano limpo, fino, espremendo bem para tirar todo o suco. Para cada copo de suco obtido, juntar 1 copo de açúcar, acrescentar a canela e os cravos e levar novamente ao fogo para ferver até tomar o ponto da geléia.
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Reaproveitamento de alimentos pode enriquecer o cardápio

A alimentação alternativa é feita com o reaproveitamento de alimentos que consideramos lixo, como talos e cascas de frutas, mas que possuem um valor nutritivo maior do que imaginamos.

CINTIA ROBERTA

Muitas vezes, na correia do dia a dia, acabamos fazendo nossas refeições pelas ruas e, quando estamos em casa, não nos damos conta da importância das “sobras” de alguns alimentos, que consideramos, muitas vezes, inaproveitáveis. Mas esses alimentos, como cascas e talos de frutas, podem ser reaproveitados. E além de evitar o desperdício, colabora para melhor qualidade de vida, uma vez que são ricas em vitaminas.

De acordo com a técnica em nutrição e dietética de Mauá Camila Bellver, é totalmente possível fazer a reutilização destas partes de alimentos que julgamos ser lixo. "A casca de abacaxi, por exemplo, é rica em vitamina C e fibra. Enquanto a casca de banana, além da vitamina C também tem vitamina A e as do complexo B", explica Bellver.

Outro alimento rico em vitamina C e pectina é a casca da laranja. A vitamina C além de ser importante em tratamentos antialérgicos, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, dá resistência aos ossos e dentes e é bom na prevenção de gripes e infecções. A casca de mamão também é rica em vitamina C e A. A vitamina A é importante para combater distúrbios na percepção de cores, na acomodação visual e problemas nas células da pele.

Talos de espinafre também têm vitamina A, além de ferro e potássio. Enquanto os talos de agrião são ricos em vitaminas A, C e complexo B, fósforo e ferro. A ausência de ferro no organismo pode causar fraqueza capilar e anemia.

Para comprovar e reutilizar esses alimentos, Bellver dá a dica de uma receita simples e saborosa: a gelatina de suco de casca de abacaxi, que além de nutritiva, dá um toque especial para a mesa:

Gelatina de Suco de Casca de Abacaxi
Ingredientes
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1/2 litro de suco de casca de abacaxi
- 1 unidade de gelatina de abacaxi
Modo de Preparo
Ferva a casca de um abacaxi com um pouco de água. Bata a casca no liquidificador e coe. Dissolva a gelatina em um pouco de suco e acrescente o açúcar, mexendo bem. Coloque em taças e leve à geladeira para endurecer. Sirva no dia seguinte.
Rendimento: 5 porções
Valor calórico (por porção): 55 calorias
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Pudim de pão velho


Ingredientes

. 6 a 8 pães amanhecidos tipo francês
. 4 ovos inteiros
. 3 colheres de açúcar (ou a gosto)
. 1 pacote de coco ralado.
. 1 colher de margarina
. 1/2 lata de leite condensado (opcional)
. 2 copos de leite integral tipo C


Modo de Preparo:

1. Numa bacia, coloque os pães de molho com um pouco de
água até ficar bem molinho.
2. Com as mãos esprema esses pães até obter uma massa tipo mingau; então, acrescente
todos os outros ingredientes (menos o coco ralado) e mexa bem.
3. Unte uma fôrma com óleo de soja, polvilhe farinha de trigo e despeje a massa.
Então, polvilhe com o coco ralado e leve ao forno a 250° por + ou - 25 minutos ou até dourar a parte de cima.
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Dica de fim de semana.

Boa Noite Galera!!!!
Estou em casa em pleno sabadão fazendo o que? O TCC pessoas....aff não aguento mais!!!! Saindo um pouco do foco, descobri um site muito bacana chamado minha vida. Nele há dicas bem bacanas sobre alimentação, saúde, bem estar e outras coisitas bem interessantes. Pessoal, para conhecê-lo basta clicar no link abaixo azulzinho tá.
Bjos bom fim de semana!!!!
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Nutricionista ensina receita com alimentos reaproveitados


Veja o que pode ser aproveitado

Folhas: Abóbora, abobrinha, aipo, -flor, feijão, inhame, língua de vaca, mandioca, nabo, batata doce, bertalha, beterraba, bredo, beldroega, brócolis, cebola branca, cenoura, couve, quiabo, rabanete, taioba, vinagreira. Lava em água fria, corta e usa em receitas de suflê, sopa, caldo, refogado, moqueca, panqueca, massas de biscoito, bolo, etc.
Talos: Abóbora, abobrinha, aipo, agrião, beterraba, brócolis, couve, cenoura, espinafre, rabanete. Lava em água fria, corta bem picado e usa em receitas de suflê, torta, bolinho frito, patê, panqueca, molhos, massas de biscoito, bolos, etc. Entrecasca: Maracujá, melancia. Receitas de doce, salada, sopa, etc.
Sementes: Abóbora, algaroba, bredo de veado, jaca. Cozinha e amassa ou torra e mói para receitas de pão, bolo, biscoito, mingau, moqueca, purê, etc.
Cascas: Abóbora, abacaxi, batata-do-reino, goiaba, laranja, lima, limão, manga, maçã, ovo, pera, tangerina.
Flores: Abóbora, abobrinha, nabo.
Bagaço de caju, côco, abacaxi, outras frutas e verduras, bagunço de jaca, farelo de trigo e de arroz, Proteína Texturizada de Soja.

Confira a seguir uma receita selecionada pela nutricionista:

Biscoito de Folhas, talos ou cascas de vegetais

Ingredientes:

Folhas, talos ou cascas (uma ou mistura várias)
3 xícaras de Manteiga ou margarina
Ovo 1 unidade
Farinha de trigo - 3 ou mais xícaras
Leite de gado - 1 xícara
Sal - a gosto
Queijo ralado (opcional) - a gosto.

Preparo:

Lava as folhas, talos ou cascas, corta bem picados ou liquidifica. Coloca os demais ingredientes, amassa bem a ponto de abrir a massa com rolo de pastel. Se necessário, pode colocar mais farinha de trigo. Abre a massa fina, corta em quadrados pequenos e frita em óleo quente ou assa em forno com assadeira untada.
Opções: Pode servir com patê feito de maionese, folhas e talos bem picados. Pode colocar açúcar na massa e fazer biscoito doce ou sonho com recheio doce.
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http://www.bancodealimentos.org.br
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Tokio Marine promove palestras sobre reaproveitamento de alimentos em comunidade da Zona Leste

Um estudo feito em 2006 pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária – aponta que o brasileiro joga mais comida fora do que realmente consome. Só em hortaliças, o total anual é de 37 quilos por pessoa.

Com a proposta de contribuir para amenizar essa situação, a comissão de sustentabilidade da Tokio Marine realiza palestras sobre Reaproveitamento de Alimentos.

Nos dias 26 e 27 de agosto, a creche Jardim São Carlos II da comunidade do Limoeiro, localizada na Zona Leste de São Paulo, contará com palestras de nutricionistas sobre como reaproveitar os alimentos. A ação faz parte do calendário do Programa TM8 e pretende atender cerca de 150 pessoas.

Segundo Flávio Ayrosa, Diretor de Recursos Humanos, a Tokio Marine espera que ações como essa façam a diferença não só nesta comunidade. “Ao descobrir as inúmeras possibilidades diante de alimentos até então pouco valorizados, proporcionamos uma qualidade de vida melhor para essas pessoas e suas famílias. Torcemos para que o aprendizado também seja repassado para outras pessoas e assim possamos propagar esse conhecimento e amenizar a situação”, conclui.

Sobre o Programa TM8

Para 2009, a Tokio Marine Seguradora elaborou uma série de atividades para reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade. Para tal foi implementado o Programa TM8, com foco nos oito macro objetivos que abrangem as principais demandas socioambientais do mundo estabelecidos pela ONU.

Para promover e organizar os projetos, foi criada a Comissão de Sustentabilidade da Tokio Marine , formada por colaboradores da Companhia.
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Reaproveitando Cascas

É aconselhável que você reaproveite a casca de muitos alimentos, sendo que ás vitaminas e nutrientes estão concentrados nas cascas comestíveis, que a maioria das pessoas costumam jogar no lixo.

A casca da maça, por exemplo, é uma delicia e cheia de benefícios. Outra coisa que é muito importante é reaproveitar sobras de alimentos, que também iriam para o lixo, saiba que é possível reaproveitar em outros pratos.

Fazer a comida vai depender de sua criatividade, pois os pratos incrementados são os melhores, assim você sente melhor o gosto dos alimentos À carne, por exemplo, você pode depois misturar com o arroz, legumes e verduras e fazer um arroz de forno.

Isso tudo vai depender da sua criatividade, a partir de agora aprenda a reaproveitar os alimentos, vocês pode fazer pratos maravilhosos e sem gastar muito e ainda não desperdiçar comida, sendo que tem tantas pessoas passando fome. Então aprenda a fazer pratos novos.
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Dicas de como reaproveitar alguns alimentos e evitar desperdício

Alguns alimentos consumimos no dia-a-dia e que deixam sobras não precisam, necessariamente, ser descartados no lixo. Muitos destes alimentos podem ser reaproveitados em receitas muito saborosas. Veja alguns exemplos que a equipe do Bem Simples preparou para evitar o desperdício:

Passos
1. Com o arroz que ficou na panela, é possível fazer bolinhos de arroz e até reutilizar fazendo um arroz de forno ou risotos;
2. O feijão que sobrou do almoço ou do jantar pode render pratos como tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos;
3. O macarrão requentado não é muito gostoso, logo pode ser reaproveitado em saladas ou misturado com ovos batidos;
2. Já com qualquer tipo de carne assada, pode-se preparar deliciosos croquetes, aproveitar em omelete, tortas, molhos, sopas e recheios;
4. Sobrou carne moída? Ela pode ser reutilizada em croquetes, recheio de panqueca e bolo salgado;
5. Hortaliças podem ser utilizadas nas sopas, farofas, purês e panquecas;
6. Já os peixes podem virar um delicioso pirão, suflê, risotos e bolos salgados;
7. O frango também pode ser reutilizado em tortas, pizzas, suflês, risoto, bolo salgado;
8. O pãozinho da manhã pode ser também o pão de amanhã, através de pudins, torradas, farinha de rosca e rabanada;
9. As frutas maduras não precisam apodrecer na fruteira. Pode-se fazer doces, sucos, vitaminas, geléias e bolos;
10. E com o leite talhado, é possível evitar o desperdício e preparar um saboroso doce de leite.

Importante
Para reaproveitar esses alimentos, é necessário que eles não estejam com os prazos de validades vencidos ou com aspecto estragado. Observe bem os alimentos antes de reaproveitá-los e guarde sempre na geladeira para que eles não pereçam facilmente. O odor também pode ajudar a determinar o estado de conservação dos alimentos.
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(diário do Nordeste-2005) Reaproveitar alimentos é saída para fome.

O desperdício de alimentos é um dos fatores que contribuem para a fome no País. Somente na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), cerca de seis toneladas de alimentos são desperdiçadas. Esses alimentos não são estragados, mas sim frutas maduras e verduras que poderiam compor a dieta de pessoas carentes.

A educação é um fator essencial até para o trato com os alimentos. Muitas entidades lutam para evitar o desperdício de alimentos, utilizando como ferramenta o reaproveitamento integral de frutas e verduras. Com um pouco de criatividade, o que antes tinha como destino o lixo, passa a ser a refeição principal de muitas famílias. A nutricionista Gorete Pereira afirma que é possível criar várias receitas com cascas de frutas e outros alimentos que não são considerados nobres.

O abacaxi, a abóbora e até a farinha de mandioca ganham novas atribuições com as receitas de reaproveitamento. As sobremesas são as principais opções para a utilização do material ainda não aproveitado. Bolos e doces ganham um sabor especial com o acréscimo desses ingredientes e não perdem o principal atrativo: o sabor.

O reaproveitamento de alimentos passa também pelo processo de higiene no trato com as frutas e verduras e pelo correto armazenamento. Mas a preparação das receitas é o principal atrativo. Durante o I Festival de Alimentação Saudável, promovido pelo Sesc Ceará, um concurso de receitas de reaproveitamento de alimentos agitou a semana e possibilitou a popularização desse novo hábito e a troca de experiências entre participantes e promotores de oficinas do Sesc.

O resultado de algumas dessas receitas foi exposto para degustação e o público aprovou. O bolo de casca de abacaxi, o doce de casca de abóbora (jerimum) e o bolo de farinha de mandioca foram a sensação do festival. As vantagens das receitas de reaproveitamento são várias, desde a praticidade, ao teor mais saudável e baixo custo. A prática de utilizar todo o potencial nutritivo dos alimentos já é uma realidade vivenciada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), no Interior do Estado.

O caju é um das frutas que têm seu potencial aproveitado ao máximo. Depois da retirada da castanha, que tem valor comercial, o pedúnculo era jogado fora pelos produtores há alguns anos atrás. Mas de uns tempos para cá é matéria-prima para 20 tipos de receitas, do licor e doce de caju, já tradicionais, ao hambúrguer de caju, o bife, a paçoca, o pastel, o biscoito e sopa, todos tendo o caju como principal ingrediente.

Iniciativas como essa desenvolvidas pelo Senar, além de evitarem o desperdício, incentivam o consumo de produtos regionais, resgatando a culinária local e evitando o consumo excessivo de produtos industrializados.
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“O direito à alimentação é o mais importante dos direitos humanos” -Jacques Diouf, Diretor Geral da FAO.
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